Vitória-Régia | |
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Fundação | 1 de Dezembro de 1975 (34 anos) |
Cores | Verde e rosa |
Bairro | Praça 14 de Janeiro |
Intérprete oficial | Alzier do Samba |
Desfile de 2010 |
A Escola de Samba Vitória Régia foi fundada em dezembro de 1975 (em uma segunda-feira, dia 01/12/1975) na Casa da "Tia" Lindoca na rua Jonathas Pedrosa, bairro da Praça 14 de janeiro, Zona Sul de Manaus, por "seu" Fernando, Chiquito, Zé Ruidade, a própria Tia Lindoca, etc... Bem antes disso, em 1946 foi fundada a "Escola de Samba Mista da Praça 14" , que durou até 1961. Muitos dos antigos participantes daquela Escola eram avós, bisavós, pais, mães, enfim, parentes dos fundadores da Vitória Régia. As cores oficiais da Vitória Régia, são o verde e o rosa, inspirados na Mangueira do Rio de Janeiro.
A Vitória Régia realizava seus ensaios no Pátio da Casa da Tia Lindoca até 1988(In memorian – 1993), às vezes em ocasiões especiais, na própria Praça do Bairro. Daí o nome de Praça 14 de Janeiro. Em 1989 a Escola ganhou sua Quadra coberta, que localiza-se bem ao lado da Igreja - Rua Emílio Moreira,(Quando há missas, não há ensaios, se a missa acaba as 21:00, o ensaio começa depois desse horário). A verde e rosa detém ainda, a maior torcida de Manaus e no Sambódromo faz muita festa. A Escola tem a sina de ser de "samba no pé" e muito respeitada pelas outras agremiações, mantém ainda seu padrão de ser "povão". Em Manaus é, ainda a agremiação que reune o maior número possível de negros e mestiços de negros e caboclos, provando assim que a Praça 14 em Manaus - assim como era no Rio de Janeiro das décadas de 20 e 30 do Séc. passado, na área da Praça 11 de junho, à época, chamada de "Pequena África"- Uma analogia com a "Äfrica" de Manaus, que é a Praça 14 de Janeiro, o autêntico "berço do samba" baré.
Migrantes
Eses migrantes negros começaram a fazer no bairro, festas em homenagens aos orixás e muitos folguedos populares, festas de Bumba-meu-boi e também samba, na base de batuques. Pode-se afirmar que entre 1900 a 1940 aconteceu "rodas" de samba na Praça 14 e na área do Boulevard Amazonas, limite do bairro. Na rua Visconde de Porto Alegre por exemplo, havia um clube chamado de Solimões, que reunia os populares para as festas da época, festa de bairro longínquo do centro da cidade de Manaus naquele tempo (note-se que a Praça 14 hoje é um Grande centro comercial de acessórios para automóveis e outros tipos de comércios).
A Praça 14 de Janeiro é basicamente o "berço" do samba de Manaus. Entre 1890 e 1900, migrantes vindo do Estado do Maranhão, chegaram à Manaus da "Bélle Époque" e se estabeleceram em terras que viriam a ser no futuro do próprio bairro da Praça 14 – (Muitas dessas terras pertenciam em Glebas ao português Antônio Caixeiro e ao Sr. Martim Lopes) em relação à Praça que localiza-se no Centro do bairro, onde se situa a Igreja de N.S ª de Fátima, era um local já reservado para a sociedade ali nascente, logo depois essa mesma Praça abrigaria um Mercado de carnes e peixes, logo depois, por volta de 1965 transferido para outro lugar próximo.